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Esse modelo é o resultado de mais de 30 anos da nossa atuação e das nossas pesquisas – tanto acadêmicas quanto em trabalhos realizados – na área da Educação. Como num caleidoscópio, o modelo parte da combinação do rigor com a flexibilidade: há uma organização geométrica muito clara e harmônica, porém, com um pequeno movimento do caleidoscópio, toda a imagem muda. É assim que a gente pensa as pessoas: cada um tem um conjunto de linguagens que aprendeu e que são estruturas que sustentam a gente e nos permitem grande variação e flexibilidade. Em tese, todos nós somos caleidoscópios, mas como a gente não conhece essas linguagens... a gente acaba voltando sempre prás mesmas formas. É como um caleidoscópio travado... A principal referência teórica do Modelo Caleidoscópio é a crítica que o pensamento contemporâneo faz às identidades fixas, a essa ideia de que a gente tem uma personalidade pronta, de que a gente é de um certo jeito e, que, o único jeito de fazer algo diferente é a gente mudar completamente o nosso ser. Essa é uma crença muito limitante. Agora, embora contemporânea, não dá prá dizer que essa crítica à identidade fixa é uma coisa incrivelmente nova. Muitas culturas já pensaram o ser humano com uma riqueza e uma variabilidade imensas. Desde, por exemplo, os Bambara, uma etnia africana, que dizem: "As pessoas da pessoa são múltiplas na pessoa", até um sufi na Turquia que fez a seguinte afirmação em 1998: "As pessoas no Ocidente são engraçadas, elas dizem: 'eu sinto muito mas eu sou assim, quando, na verdade, elas nem sentem muito e nem são assim'". Basta dar uma olhada nas Mil e Uma Noites… É bem aquilo que a gente aprendeu com o Riobaldo, em Grande Sertão: Veredas, "O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão." (João Guimarães Rosa, Grande Sertão, Veredas) Como dá para ver, essa é uma maneira pedagógica e não psicológica de trabalhar com as dificuldades das pessoas. É um trabalho na ação, cujo propósito é que as pessoas se realizem enquanto realizam.
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Esse modelo é o resultado de mais de 30 anos da nossa atuação e das nossas pesquisas – tanto acadêmicas quanto em trabalhos realizados – na área da Educação. Como num caleidoscópio, o modelo parte da combinação do rigor com a flexibilidade: há uma organização geométrica muito clara e harmônica, porém, com um pequeno movimento do caleidoscópio, toda a imagem muda. É assim que a gente pensa as pessoas: cada um tem um conjunto de linguagens que aprendeu e que são estruturas que sustentam a gente e nos permitem grande variação e flexibilidade. Em tese, todos nós somos caleidoscópios, mas como a gente não conhece essas linguagens... a gente acaba voltando sempre prás mesmas formas. É como um caleidoscópio travado... A principal referência teórica do Modelo Caleidoscópio é a crítica que o pensamento contemporâneo faz às identidades fixas, a essa ideia de que a gente tem uma personalidade pronta, de que a gente é de um certo jeito e, que, o único jeito de fazer algo diferente é a gente mudar completamente o nosso ser. Essa é uma crença muito limitante. Agora, embora contemporânea, não dá prá dizer que essa crítica à identidade fixa é uma coisa incrivelmente nova. Muitas culturas já pensaram o ser humano com uma riqueza e uma variabilidade imensas. Desde, por exemplo, os Bambara, uma etnia africana, que dizem: "As pessoas da pessoa são múltiplas na pessoa", até um sufi na Turquia que fez a seguinte afirmação em 1998: "As pessoas no Ocidente são engraçadas, elas dizem: 'eu sinto muito mas eu sou assim, quando, na verdade, elas nem sentem muito e nem são assim'". Basta dar uma olhada nas Mil e Uma Noites… É bem aquilo que a gente aprendeu com o Riobaldo, em Grande Sertão: Veredas, "O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão." (João Guimarães Rosa, Grande Sertão, Veredas) Como dá para ver, essa é uma maneira pedagógica e não psicológica de trabalhar com as dificuldades das pessoas. É um trabalho na ação, cujo propósito é que as pessoas se realizem enquanto realizam.
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Esse modelo é o resultado de mais de 30 anos da nossa atuação e das nossas pesquisas – tanto acadêmicas quanto em trabalhos realizados – na área da Educação. Como num caleidoscópio, o modelo parte da combinação do rigor com a flexibilidade: há uma organização geométrica muito clara e harmônica, porém, com um pequeno movimento do caleidoscópio, toda a imagem muda. É assim que a gente pensa as pessoas: cada um tem um conjunto de linguagens que aprendeu e que são estruturas que sustentam a gente e nos permitem grande variação e flexibilidade. Em tese, todos nós somos caleidoscópios, mas como a gente não conhece essas linguagens... a gente acaba voltando sempre prás mesmas formas. É como um caleidoscópio travado... A principal referência teórica do Modelo Caleidoscópio é a crítica que o pensamento contemporâneo faz às identidades fixas, a essa ideia de que a gente tem uma personalidade pronta, de que a gente é de um certo jeito e, que, o único jeito de fazer algo diferente é a gente mudar completamente o nosso ser. Essa é uma crença muito limitante. Agora, embora contemporânea, não dá prá dizer que essa crítica à identidade fixa é uma coisa incrivelmente nova. Muitas culturas já pensaram o ser humano com uma riqueza e uma variabilidade imensas. Desde, por exemplo, os Bambara, uma etnia africana, que dizem: "As pessoas da pessoa são múltiplas na pessoa", até um sufi na Turquia que fez a seguinte afirmação em 1998: "As pessoas no Ocidente são engraçadas, elas dizem: 'eu sinto muito mas eu sou assim, quando, na verdade, elas nem sentem muito e nem são assim'". Basta dar uma olhada nas Mil e Uma Noites… É bem aquilo que a gente aprendeu com o Riobaldo, em Grande Sertão: Veredas, "O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão." (João Guimarães Rosa, Grande Sertão, Veredas) Como dá para ver, essa é uma maneira pedagógica e não psicológica de trabalhar com as dificuldades das pessoas. É um trabalho na ação, cujo propósito é que as pessoas se realizem enquanto realizam.
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Esse modelo é o resultado de mais de 30 anos da nossa atuação e das nossas pesquisas – tanto acadêmicas quanto em trabalhos realizados – na área da Educação. Como num caleidoscópio, o modelo parte da combinação do rigor com a flexibilidade: há uma organização geométrica muito clara e harmônica, porém, com um pequeno movimento do caleidoscópio, toda a imagem muda. É assim que a gente pensa as pessoas: cada um tem um conjunto de linguagens que aprendeu e que são estruturas que sustentam a gente e nos permitem grande variação e flexibilidade. Em tese, todos nós somos caleidoscópios, mas como a gente não conhece essas linguagens... a gente acaba voltando sempre prás mesmas formas. É como um caleidoscópio travado... A principal referência teórica do Modelo Caleidoscópio é a crítica que o pensamento contemporâneo faz às identidades fixas, a essa ideia de que a gente tem uma personalidade pronta, de que a gente é de um certo jeito e, que, o único jeito de fazer algo diferente é a gente mudar completamente o nosso ser. Essa é uma crença muito limitante. Agora, embora contemporânea, não dá prá dizer que essa crítica à identidade fixa é uma coisa incrivelmente nova. Muitas culturas já pensaram o ser humano com uma riqueza e uma variabilidade imensas. Desde, por exemplo, os Bambara, uma etnia africana, que dizem: "As pessoas da pessoa são múltiplas na pessoa", até um sufi na Turquia que fez a seguinte afirmação em 1998: "As pessoas no Ocidente são engraçadas, elas dizem: 'eu sinto muito mas eu sou assim, quando, na verdade, elas nem sentem muito e nem são assim'". Basta dar uma olhada nas Mil e Uma Noites… É bem aquilo que a gente aprendeu com o Riobaldo, em Grande Sertão: Veredas, "O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão." (João Guimarães Rosa, Grande Sertão, Veredas) Como dá para ver, essa é uma maneira pedagógica e não psicológica de trabalhar com as dificuldades das pessoas. É um trabalho na ação, cujo propósito é que as pessoas se realizem enquanto realizam.
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